O solo na definição já aqui publicada corresponde aproximadamente a um conceito aceite universalmente. No entanto, com a publicação da 2ª edição da WRB, a FAO alarga o conceito e define o solo como:
qualquer material nos primeiros 2 metros a partir da superfície terrestre, que está em contacto com a atmosfera, com excepção de organismos vivos, áreas de gelo contínuo não cobertas por outro material e corpos de água de profundidade superior a 2 metros.
Neste recente documento explica-se que passam a ser considerados como solo os afloramentos rochosos, os solos urbanos pavimentados, os solos de áreas industriais, os solos em cavernas e os solos subaquáticos (a uma profundidade inferior a 2 metros).
Em alguns aspectos, afasta-se do conceito mais clássico de solo e da ideia de suporte à vida de plantas. Os solos passam a considerar usos mais diversificados, deixando de estar confinado às actividades produtivas do sector primário.
Embora inicialmente esta mudança possa parecer um pouco estranha, a sua vantagem é perceptível quando se fala do papel do solo em questões como o ordenamento do território e problemas ambientais, que podem ser abordadas "de forma mais sistemática e holística".
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